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quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Dinheiro - José Barros

    Diretamente da minha agenda, o seguinte poema de José Barros:


O meu dinheiro se arrasta
em torno do necessário
de uma vida quase casta
de quem tem pouco salário.

Nunca fui proprietário
de fazenda larga e vasta,
mas de um terreno precário
para a casa que me basta.

Não me meto em jogatinas
nem "compro" as pobres meninas
que rondam pelas cidades.

Melhor minha grana estreita
do que a fortuna suspeita
de certas "autoridades".


    E aí, gostaram?!


Débora

2 comentários:

Fico feliz em receber o seu recadinho, ele será respondido com muito carinho! ♥