Então, lembre-se disso você também. Lembre-se de que os seus sonhos não são utopias.
Tenha um ótimo dia!
Débora
Em uma viagem a Belém/PA (que infelizmente não foi a passeio) tive o privilégio de ver uma exposição dos quadros de Golb Carvalho na livraria Saraiva do Shopping Boulevard.
Suas pinturas são belíssimas! Cada quadro representava uma paisagem da cidade: suas praças, suas ruas, suas belezas naturais e artificiais. A exposição de Golb Carvalho era uma homenagem ao aniversário de Belém.
Fiquei tão encantada com suas obras!
Senti vontade de levar os quadros pra casa. Quem sabe no futuro eu possa comprar as obras dele?! Por ora, vamos apreciar os registros fotográficos da minha visita à exposição.
Você pode acompanhar mais sobre o trabalho dele clicando aqui: Golb Carvalho.
Débora
Acredito que a maioria das pessoas conhece primeiro o livro para depois conhecer o filme. Comigo é diferente. Normalmente eu conheço o filme primeiro e a partir dele descubro que tem o livro. E foi isso o que aconteceu com Capitães da Areia. Livro de 1937 que trata de assuntos que ainda parecem tão presentes e tão atuais.
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Capitães da Areia conta a história de meninos em situação de rua. Estes meninos, que se autodenominam Capitães da Areia, moram em um velho trapiche abandonado, sobrevivendo de furtos pela cidade. São crianças sem mãe e sem pai vivendo à margem da sociedade.
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Cada personagem apresentado no livro tem suas próprias peculiaridades. E são descritos de uma maneira tão real, tão profunda que é como se realmente tivessem existido. Um dos que mais me comoveu foi sem dúvidas o Sem-Pernas.
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O livro mexe muito com as sensações e sentimentos ao tratar desses meninos homens que conhecem muito da vida mas não sabem o que é um carinho. A gente se envolve com os personagens. Por vezes, dá vontade de estar junto deles e trazer algum tipo de conforto para a miséria de suas vidas. Em outros momentos, a gente se sente também um deles, vivendo a liberdade da vida.
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O livro de Jorge Amado é uma verdadeira crítica a situação de rua das crianças abandonadas. Foi a maneira que ele encontrou para mostrar que era/é preciso fazer algo a respeito deste cenário. Inclusive, chamou minha atenção durante a leitura o fato de que os Capitães da Areia muitas vezes não se sentiam merecedores de uma vida melhor, apesar de desejarem isso. Quando surgia uma oportunidade de mudar de vida eles a encaravam com descrença. Provavelmente pelos muitos nãos que recebiam da vida.
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Eu achei a leitura incrível! É um livro que sensibiliza o nosso olhar a respeito de certos problemas sociais. Problemas que não existem apenas em Salvador, ou na Bahia. Estão presentes em tantas cidades deste nosso Brasil.
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O filme também é muito bom. Com uma trilha sonora linda e bem marcante. Aperte o play e assista ao trailer.
E você, já leu Capitães da Areia?
Débora
