Entrar no Museu Imperial foi, com certeza, uma das partes mais legais de meu passeio por Petrópolis/RJ.
O museu é enorme, possui vários quadros, móveis e objetos antigos. Cada cômodo conta uma história e eu teria ficado muito feliz se pudesse ter trazido registros fotográficos do que via. Mas era proibido fotografar na parte interna do museu. Então, espero que minha memória não falhe para que eu possa me lembrar sempre desse dia.
Usamos uma espécie de pantufa para visitar o Museu Imperial. E com elas, vamos deslizando entre os ambientes. Achei super divertido! Foi como se eu tivesse voltado a ser criança.
Visitar o museu nos faz pensar como era a vida no período imperial aqui no Brasil. As pessoas acordavam, dormiam e faziam suas refeições muito cedo para aproveitar a luz do sol, as mulheres (pelo menos as da corte) dedicavam seu tempo fazendo artes manuais como bordado. Os objetos e construções eram tão cheios de detalhes, delicadeza. E havia muito simbolismo em tudo. Com boa parte da população brasileira analfabeta, as cores também eram usadas para indicar aquilo que pertencia à monarquia.
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Enquanto deslizava e admirava o que via, comecei a imaginar que não teria coragem de passar a noite ali, pois o lugar deve ser mal-assombrado. Então, acabei entrando em um cômodo mais escuro, a luz estava mais focada nos objetos (coroas e outros objetos preciosos). Acabei me assustando sozinha com um segurança que estava em um canto não muito visível. Como não esperava que tivesse alguém ali e já estava pensando em fantasmas e coisas do tipo, me assustei. Não sei se ele percebeu meu susto. Mas assim que percebi que se tratava de um ser humano e não de um fantasma, tive uma vontade enorme de rir (talvez porque a situação foi engraçada, talvez de nervoso, talvez os dois). Tentei me conter para não ficar rindo sozinha do nada. Acho que não consegui muito bem (hahaha).
Depois, fui visitar o Pavilhão das Viaturas. São vários modelos de carruagens e uma delas (a da esquerda, foto abaixo) até me fez lembrar do filme A Bela e a Fera de Jean Cocteau (1946).
Eu gosto de visitar lugares assim. É interessante ver como a vida mudou, evoluiu. Gosto de pensar em como era antes de tanta tecnologia e conectividade. Imagino que era mais presente a sensação de que o tempo passa devagar. Além disso, acho importante não esquecer de olhar pra trás. Não esquecer a nossa história.
Espero que tenha se divertido lendo minhas aventuras no Museu Imperial. Caso um dia tenha a oportunidade, não deixe de visitar. Até a próxima! =]
Débora